Um dos passos mais importantes ao levar o seu negócio ao cenário global é escolher o mercado de exportação certo.
Existem quase 200 países no mundo, cada um com um conjunto diferente de riscos e oportunidades. A questão é: qual país oferece mais deste último?
Deveria optar por mercados desenvolvidos como os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, o Reino Unido (isto é, até o Brexit), qualquer um dos países da zona euro – mercados que oferecem condições estáveis, bem como baixos riscos políticos e de segurança?
Ou deveria visar mercados emergentes ou em desenvolvimento, como a Ásia, a América Latina, o Médio Oriente ou o Norte de África, com uma classe média em rápido crescimento, mas com riscos geopolíticos e socioeconómicos significativos?
Existe um equívoco comum de que, para ter sucesso na exportação, as empresas têm de visar mercados de língua inglesa com uma população elevada. Contudo, é muito provável que esses mercados tenham uma forte produção interna e também uma intensa concorrência de outros países.
Um desses exemplos é a Alemanha. Esta potência industrial europeia é líder mundial em tecnologia, engenharia e inovação, ostentando a quarta maior economia do mundo, com um PIB nominal previsto para atingir 4,2 bilhões de dólares em 2019.
Por mais tentador que seja tentar penetrar no mercado alemão, também seria extremamente difícil. Em primeiro lugar, a sua própria produção é imensa. Mas o que é mais – é um mercado atraente não só para todos os outros países europeus, mas também um alvo atraente para o resto do mundo. Isto significa – competição internacional feroz.
Em vez de desperdiçar o seu tempo e finanças nos países maiores, procure alternativas nos mercados mais pequenos. Nossa regra é: quanto menor o país, mais interessado ele estará em importar seus produtos e maiores serão as oportunidades de exportação para o seu negócio.
Um desses países mais pequenos, mas com grande capacidade de importação, é a Islândia. Pode ser um estado pequeno, com pouco mais de 330 mil habitantes. No entanto, é também uma sociedade educada e tecnologicamente avançada, com grande apreço por produtos e serviços de qualidade.
Embora a Islândia não faça parte da UE, não existem grandes desafios para fazer negócios, uma vez que o país faz parte do Espaço Econômico Europeu (EEE) com uma circulação geralmente livre de mercadorias e utiliza amplamente o inglês como língua comercial.
E o problema é o seguinte: em mercados relativamente mais pequenos, como a Islândia, a produção nacional não é tão desenvolvida como nos mercados maiores. Isso significa que haverá alto poder de compra e muitas oportunidades para todos os concorrentes.
O resultado final é: não subestime os pequenos mercados, pois eles podem proporcionar-lhe mais oportunidades de exportação. Ao mesmo tempo, tenha em mente que entrar num novo mercado é um processo desafiador, independentemente do tamanho do mercado.
Se a sua empresa almeja o crescimento internacional e precisa de consultoria em inteligência de mercado, não hesite em nos contactar.